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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Diabete. Noções para entender melhor.

O diabete é uma doença provocada pela deficiência de produção de insulina pelo Pâncreas. Essa deficiência altera o metabolismo dos carboidratos no organismo.

Ilustração mostrando o Pâncreas, uma seringa de aplicação de insulina estilizando Noções Gerais sobre o Diabete.
by Roberto M.
O que é diabete? Como se diagnostica? Quais os sintomas? Quais as complicações? O diabete tem cura? Quais os remédios? Quais as dietas? Quais os tratamentos?
O diabete melito ou sacarino é uma doença crônica. 
Essa doença é provocada pela deficiência de produção de insulina pelo pâncreas.
A insulina é um hormônio que metaboliza os carboidratos, transformando-os em energia.


A deficiência de insulina altera o metabolismo dos carboidratos e por extensão também causa alterações no metabolismo das gorduras e proteínas.
Alguns casos mais suaves, geralmente não apresentam sintomas e são descobertos apenas casualmente em exames rotineiros.

Quando o diabete já se encontra em fase mais adiantada, aparecem alguns sintomas tradicionais que raramente deixam de se manifestar: emagrecimento, sensação de fraqueza, excesso de apetite, muita sede, coceira na pele, eliminação urinária excessiva.
Mais raramente, existe a possibilidade do diabete se manifestar bruscamente em forma de coma. Frequentemente isso acontece com o chamado diabete juvenil, onde existe uma completa ausência de produção de insulina pelo pâncreas, em crianças abaixo dos quinze anos de idade.

Para se diagnosticar o diabete melito, são utilizados exames laboratoriais que determinam a taxa de açúcar no sangue (glicemia) e na urina (glicosúria). Esses exames devem ser feitos em completo jejum pois a glicemia depende da alimentação (aumenta quando se consome açúcar e diminui na falta deste).
Em condições normais, a glicose do sangue é completamente filtrada nos rins, reabsorvida e reconduzida novamente à circulação sanguínea. Desse modo, uma urina normal jamais contém açúcar.

Entretanto, o mecanismo de reabsorção tem limites (limiar renal) e acima de certas quantidades a glicose do sangue é eliminada junto com a urina. É por isso que em casos de diabete já diagnosticada a determinação da glicosúria é rotineira.
Todavia, é possível haver glicosúria sem que haja hiperglicemia, ou seja, sem que haja diabete melito. Isso acontece, quando o limiar renal é excepcionalmente baixo causando uma grande eliminação de glicose pela urina mesmo havendo produção normal de insulina pelo pâncreas e taxa normal de glicose no sangue. A isso se chama diabete renal.

O diabete pode ser acompanhado de algumas complicações, tais como: complicações cardiovasculares, nervosas, oculares e cutâneas.
As complicações cardiovasculares são muito comuns e provavelmente se originam do estreitamento vascular que o diabete provoca (angiopatia diabética) e entre as mais freqüentes estão: angina no peito, hipertensão arterial, enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca e obliterações arteriais periféricas, sendo que estas últimas promovem dificuldade de cicatrização e favorecem o surgimento de gangrenas nas extremidades do corpo.

Como complicação nervosa pode-se destacar: formigamentos na pele, sensações localizadas de dor ou de calor, impotência e frigidez.
Dentre as complicações cutâneas estão as manchas esbranquiçadas (xantomas) nas pálpebras, ombros e antebraços.
Das complicações oculares, destacam-se as hemorragias e inflamações da retina e as modificações do cristalino (catarata).
Uma das piores complicações do diabete é o comprometimento progressivo dos vasos sanguíneos (angiopatia diabética) e as mais atingidas são as redes arteriais dos rins, retina, coração, pulmões, cérebro e membros inferiores.

Quando o diabete não é tratado convenientemente, a falta de insulina impossibilita a metabolização dos carboidratos, obrigando o organismo a se utilizar das gorduras e proteínas para obtenção de energia. A metabolização dessas substâncias pelo fígado provoca uma produção excessiva dos chamados corpos cetônicos, compostos muito tóxicos que quando estão acima de certa concentração no sangue podem levar ao coma e até à morte.
A cura do diabete é muito rara, mas os sintomas podem ser controlados por dieta e pelo uso de medicamentos adequados.

A normalização dos sintomas são alcançados através de regimes alimentares pobres em carboidratos e na administração de insulina natural ou antidiabéticos sintéticos. No diabete juvenil é necessária a administração de insulina natural.
Qualquer que seja o caso de diabete, a dieta e os remédios devem ser mantidos por toda a vida.

Mas de uma coisa se tem certeza: O diabético conveniente e corretamente tratado leva uma vida perfeitamente normal.
Bibliografia: Medicina e Saúde (1ª Ed.- Edit. Abril Cultural)

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