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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Glândula Tireóide e o metabolismo celular.

A glândula tireóide se localiza logo abaixo da laringe e anteriormente à traquéia, tendo a forma parecida com um H
by Roberto M.
Para que serve a glândula tireóide? Como é o funcionamento dela?
A glândula tireóide está localizada imediatamente abaixo da laringe e anteriormente à traquéia, tem a forma de “H”, pesa em torno de 25 g e dispõe-se em torno do pomo-de-adão.
No adulto, o peso e o volume da tireóide variam de acordo com a idade, o sexo e as condições funcionais da glândula.

Na gravidez, por exemplo, a tireóide aumenta notavelmente.
A glândula tireóide secreta dois hormônios significativos, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que têm o efeito profundo de aumentar a taxa metabólica do corpo (metabolismo é o processo de transformação e síntese de substâncias orgânicas).

A falta completa da secreção da tireóide pode fazer com que a taxa de metabolismo basal caia 40 a 50% abaixo do valor normal. Os excessos extremos de secreção da tireóide podem fazer com que a taxa de metabolismo basal suba 60 a 100% acima do normal.

A secreção da tireóide é controlada primariamente pelo hormônio tíreo-estimulante (TSH) secretado pela glândula hipófise anterior.

Cerca de 93% dos hormônios metabolicamente ativos secretados pela glândula tireóide são de tiroxina. Os outros 7% são de triiodotironina.

Entretanto, quase toda a tiroxina é convertida a triiodotironina nos tecidos, e por isso, ambas são funcionalmente importantes. As funções desses dois hormônios são qualitativamente as mesmas, mas diferem quanto à rapidez e à intensidade de sua ação. A triiodotironina é cerca de quatro vezes mais potente que a tiroxina, mas está presente no sangue em quantidades muito menores, além de persistir por um tempo muito mais curto que a tiroxina.

Para fabricar seus hormônios, a glândula tireóide precisa de uma substância fundamental: o iodo, introduzido no organismo juntamente com os alimentos.
Na formação de quantidades normais de tiroxina, cerca de 50 mg de iodo ingerido sob a forma de iodeto são necessários a cada ano, ou cerca de 1 mg por semana. Para que não haja deficiência de iodo no organismo das pessoas, o sal comum de cozinha é iodado com cerca de 1 parte de iodeto de sódio para cada 100.000 partes de cloreto de sódio.

Após ter sido absorvido pelo trato gastrintestinal, o iodo passa para o sangue. A primeira tarefa da tireóide é obter uma quantidade suficiente de iodo, tarefa executada pelas células da glândula. O restante do iodo é excretado rapidamente pelos rins, da mesma maneira que os cloretos.

O iodo armazenado é fixado, então, a uma molécula de aminoácido: a tirosina (contida na tireoglobulina, uma grande molécula glicoprotéica sintetizada pelas células da glândula tireóide).

A tirosina constitui o principal substrato que se combina com o iodo para formar os hormônios da tireóide: triiodotironina (T3) e tetraiodotironina ou tiroxina (T4).
Depois de sintetizado, o hormônio será lançado na circulação, quando se mostrar necessário.
Bibliografia: 1) Guyton & Hall – Tratado de Fisiologia Médica – Editora Guanabara Koogan – 9ª Ed.

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2 comentários:

  1. Olá, parabéns por seu site, vi que há importantíssimas publicações; infelizmente pecamos muito por não darmos valor a esse tipo de literatura, principalmente nós homens, só procuramos informações ou ajuda quando o caso é quase terminal. Um abraço e sucesso, fica com Deus.

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  2. Parabens pelo site,muito
    Importante para os dias de hoje jadson cabedelo-pb

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