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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Glicogênio. Um estoque de energia.

Saiba o que é glicogênio, a forma de armazenamento de açúcares nas células animais. Entenda como funciona o metabolismo do glicogênio

Glicogênio. Um açúcar polissacarídeo reservado no organismo para as horas de necessidade
by Roberto M.
O que é glicogênio? Como se forma o glicogênio? Para que serve o glicogênio?
O glicogênio é a principal fonte de energia que o organismo dispõe. 

Sua produção acontece no fígado e resulta de uma série de reações químicas processadas sobre as substâncias consumidas durante a alimentação. 

É resultante da condensação de várias moléculas de glicose (açúcar) que se unem umas às outras por meio dos tais processos químicos.

O glicogênio é um polissacarídeo (um açúcar com estrutura molecular complexa).
Ele se origina dos hidratos de carbono (hidrocarbonetos) que estão em alimentos como pão, macarrão, doces, entre outros. Os hidratos de carbono podem ser chamados também de glicídios.
Açúcar de cana é um glicídio chamado sacarose, açúcar do leite é um glicídio chamado lactose e assim por diante.

Todos os tipos de glicídios, quando chegam ao intestino, são decompostos em estruturas moleculares simples, chamadas monossacarídeos, tais como: glucose, galactose e frutose.

Em seguida, os monossacarídeos são convertidos em glicose. Essa é uma etapa importante, pois a glicose é a única forma através da qual os glicídios podem ser transportados pelo sangue. Além disso, só as moléculas de glicose podem ser aglutinadas para formar o polissacarídeo de reserva, ou seja, o glicogênio.

Formado o glicogênio, ele é armazenado nas células do fígado (cerca de 100 g). Esta é uma reserva importante, mas não a principal, pois certos músculos armazenam quatro vezes mais.

O que acontece, é que o glicogênio hepático mantém a glicemia (nível de açúcar no sangue) entre as refeições, ou seja, é uma reserva que pode ser exportada para outros orgãos quando necessário (ao cérebro, por exemplo). Já o glicogênio muscular não pode ser exportado, é usado apenas pelas própria fibras em situações emergenciais (no caso de exercícios físicos extenuantes, por exemplo).

O glicogênio não perturba as condições de estabilidade dos líquidos celulares, não se difunde, não se dispersa do ponto onde é armazenado e por isso é uma substância ideal para formar estoque energético.

UTILIZANDO A RESERVA DE GLICOGÊNIO

Em condições normais, numa média aproximada, a glicose encontra-se presente no sangue numa concentração de um grama por litro. Essa concentração é uma condição vital e por isso a glicemia deve ser mantida em nível estável e adequado. A glicose é essencial a muitas atividades celulares, principalmente das células nervosas.

Qualquer oscilação nos níveis de glicose, além de certos limites, pode acarretar sérios distúrbios.
Quando os níveis de glicemia (açúcar no sangue) tendem a ultrapassar os limites de tolerância, temos a hiperglicemia, que é o caso do diabete.
Já o baixo nível de glicose, a hipoglicemia, pode levar até ao estado de coma se o processo não for detido.

O fígado é um dos dispositivos que ajuda a controlar o déficit glicêmico.
Se numa emergência, os níveis de açúcar caírem, o fígado entrará em ação para liberar glicose no sangue. Isto acontece mediante a transformação do glicogênio armazenado, novamente em glicose.
Quando uma pessoa não se alimenta, o nível de energia do sangue vai caindo e o fígado continua a suprir o organismo de glicose através da reserva de glicogênio.

Dessa maneira, o funcionamento da máquina orgânica é mantido por algum tempo, até que aconteça uma nova alimentação.
Bibliografia: Enciclopédia Medicina e Saúde – Editora Abril Cultural

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