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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Defesas do corpo. Sistemas naturais e artificiais de proteção contra os micróbios.

Sistema natural de defesa do corpo: barreiras, leucócitos, fagocitose, anticorpos, antígenos. Sistema artificial de defesa do organismo: soros , vacinas, antibióticos.


Sistemas de defesa do organismo. Natural e Artificial
by Roberto M.
Quais são as defesas naturais do organismo? O que é sistema imune ou imunitário? O que é antígeno
Os microrganismos parasitas, quando invadem o corpo humano, podem provocar grandes catástrofes. A chamada peste negra, por exemplo, provocou a morte de mais de 35% da população da Europa entre 1346 e 1352.

Entretanto, felizmente, nosso organismo não fica passivo diante dos invasores; ele tem suas defesas naturais que combatem os intrusos. 
Além disso, hoje, graças ao avanço cientifico, quando não conseguimos, naturalmente, debelar os malfeitores, temos as chamadas defesas artificiais para nos ajudar. 

DEFESAS NATURAIS 

Para que uma bactéria, um vírus ou um micróbio qualquer possa nos causar uma doença, ele tem que ultrapassar várias barreiras, ou seja, tem que vencer algumas defesas do nosso organismo: a pele, os tecidos formadores do sistema respiratório, a lágrima, o suor, a saliva, o ácido clorídrico do estomago, etc. Esses líquidos do nosso organismo possuem uma enzima que é bactericida, a lisozima

Os microrganismos que conseguem ultrapassar todas essas barreiras, ainda têm que enfrentar as células especializadas em destruir micróbios: os glóbulos brancos ou leucócitos. 

Como vimos no artigo “Leucócitos: defensores do organismo contra infecções” existem vários tipos de leucócitos.

Alguns, como os granulócitos e os monócitos protegem o organismo contra os invasores, ingerindo-os, ou seja, por fagocitose

Outros, como os linfócitos e os plasmócitos, provocam a destruição dos microrganismos através de anticorpos. Para cada tipo de micróbio é produzido um tipo de anticorpo que adere ao invasor, neutralizando-o e facilitando sua destruição. É a esse conjunto de células que realiza um combate individualizado de proteção, que chamamos sistema imune ou sistema imunitário

Quando alguém é atacado por um microrganismo, o vírus da rubéola, por exemplo, os linfócitos começam a produzir anticorpos específicos contra esse vírus, até destruí-los por completo. 

Depois que a pessoa sara, esse anticorpo fica “registrado” no sistema imune, que consegue produzi-lo imediatamente no caso de uma nova invasão. Assim, se o vírus da rubéola penetrar novamente no indivíduo, ele será rapidamente atacado por um grande número de anticorpos e destruído. 

É por isso, que dizemos que uma pessoa ficou imune à rubéola, ou adquiriu imunidade contra a rubéola, pois será muito difícil ela adquirir rubéola novamente. 

DEFESAS ARTIFICIAIS 

Porém, nem sempre as defesas naturais são suficientes para eliminar uma doença. Nesse caso, usamos o conhecimento científico para nos defender. 

Podemos utilizar os medicamentos antibióticos, que ajudam a destruir as bactérias.

Outra maneira de proteção artificial é adquirir imunidade contra determinada doença antes mesmo de tê-la, ou seja, nos prevenimos contra a doença. 
Para isso, nos utilizamos das vacinas.
Quando uma pessoa é vacinada, ela está recebendo antígenos (substância capaz de fazer o organismo produzir anticorpos) de determinado microrganismo. Com isso, o corpo produzirá anticorpos como se estivesse sendo atacado pelo microrganismo ativo. Se algum dia a pessoa for atacada por esse micróbio, o seu corpo já estará preparado com os anticorpos necessários para combater a doença. 

Há ainda o soro terapêutico, que é formado por anticorpos já prontos contra determinada doença. Ele é utilizado em organismos que ainda não foram protegidos contra o micróbio causador.
Assim, por exemplo, se a bactéria causadora do tétano invadir um organismo desprotegido, toma-se o soro antitetânico, que contém anticorpos específicos contra essa bactéria.

O soro pode ser usado também contra certas toxinas, como no caso do soro antiofídico, aplicado em pessoas picadas por cobra peçonhenta.
Bibliografia: 1) Guyton & Hall – Tratado de Fisiologia Médica – 9ª Edição – Editora Guanabara Koogan. 
                    2) Gewandsznajder, Fernando - Nosso Corpo - Editora Ática. 

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