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sábado, 2 de abril de 2011

Entenda a Insuficiência Renal e saiba como tratá-la.

by Roberto M.
Para que serve o rim? Quais as funções do rim?
O rim é o orgão responsável pela filtragem do sangue. Com essa filtragem são removidas as substâncias indesejáveis do corpo como a uréia e o ácido úrico.
Outra função do rim é reabsorver a albumina, o sódio, o potássio e o cálcio, substâncias imprescindíveis para o bom funcionamento do organismo.
Quando o rim perde sua funcionalidade, acontece a insuficiência renal.

Existem várias causas: Diabetes, hipertensão arterial e infecções urinárias são algumas das doenças que podem levar  a uma insuficiência renal.
Qualquer tipo de desvio na função dos rins caracteriza um quadro da doença e somente uma análise médica mais profunda pode estabelecer os níveis dessa insuficiência.

Pode-se classificar a insuficiência renal como aguda ou crônica, sendo que a aguda tem três maneiras de classificação (pré-renal, renal e pós renal). 
Vamos ver cada uma delas:


1- Insuficiência Renal Aguda (IRA)

a) Pré-Renal: Ocorre por insuficiência na circulação sanguínea. Essa deficiência na circulação pode ocorrer pela falta de líquidos, por desidratação grave, por perda de sangue ou por queda da pressão arterial (hipotensão geralmente causada por choque hemorrágico, traumático e infeccioso).

b) Renal: Nesse caso, os danos são causados no próprio rim. São infecções, intoxicações, rompimento de tecido muscular, lesões causadas por diabetes, modificações na artéria renal ou danos por fatores genéticos.

c) Pós-Renal: quando há uma obstrução das vias urinárias, impedindo a eliminação da urina.

Nos três casos, o principal sintoma é a diminuição da produção da urina.
A ausência de urina aumenta o acúmulo de substâncias tóxicas no organismo e por isso, outros sintomas podem se manifestar: náuseas, vômitos, diarreia, dores musculares, pele seca, confusão mental, falta de ar e alterações no apetite.

O médico faz o diagnóstico por meio de exame físico (onde verifica a presença de inchaço nos rins) e através de exames de sangue e urina.
O tratamento vai depender da fase da doença.


2 – Insuficiência Renal Crônica (IRC)

É causada por lesões que levam à perda progressiva e irreversível da função dos rins.
Geralmente, a IRC resulta dos problemas advindos de uma IRA que não recebeu um tratamento eficaz.
Nos casos de insuficiência renal crônica, as únicas formas de tratamento são: a hemodiálise e o transplante de rins.

A hemodiálise é um processo artificial de filtração do sangue que serve para retirar as substâncias indesejáveis da corrente sanguínea.
O transplante renal, que consiste na substituição do rim doente por um rim saudável de um doador, é o método mais eficaz para reabilitar um paciente com insuficiência renal crônica em estado terminal.

Todo paciente com IRC pode se submeter a um transplante, desde que apresente as seguintes condições clínicas:
- não apresentar infecções ou problemas imunológicos;
- não apresentar problemas em outros orgãos que inviabilizem a cirurgia (cirrose, câncer, acidentes vasculares);
- condições físicas para suportar uma cirurgia que vai durar de 4 a 6 horas.

Após a operação, o paciente se submete a exames clínicos e laboratorais diariamente nos primeiros 20 dias, para detectar e prevenir casos de rejeição do orgão transplantado.
Para que um paciente com insuficiência renal crônica possa ser submetido a um transplante, ele deve estar na lista única de transplantes do Ministério da Saúde.

O mais importante de tudo é que para um transplante ser realizado, é necessário que haja um orgão para ser colocado no lugar do orgão lesionado.
Para existir esse orgão, é necessário que haja um doador. E quem pode ser doador?
Tanto pessoas vivas como pessoas com morte cerebral podem ser doadoras de rim.
No caso de pessoas vivas tem que se averiguar, através de exames, se não existem contraindicações para o doador.

Em todos os casos de transplante, são realizadas, antes da realização da cirurgia, verificações de tipagem sanguínea e de antígenos dos glóbulos brancos, para verificar a compatibilidade dos tecidos de sangue do doador e do receptor. Isso para minimizar a possibilidade de rejeição do orgão, pelo sistema imunológico do paciente a ser transplantado.

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2 comentários:

  1. Muito bom esse texto.

    Gravei ele para estudar melhor, meu rim já não está lá estas coisas.

    ABS

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  2. Olá Boa tarde.
    Meu nome é Rafael, sou pesquisador sobre o câncer e suas patologias.
    Há algum tempo eu tive um caso bem grave de câncer na minha família, onde foi muito complicado lidar com isso, pois minha sogra estava bastante desanimada a abatida e procurava muita força comigo, então tive sempre que estar e me mostrar bem perante ele, para nunca desanima-la do tratamento, foi descoberto que ela tinha câncer renal .
    Um dia,na internet, procurando mais sobre câncer, foi onde encontrei o site institucional do Hospital de Câncer de Barretos, onde tirei muitas dúvidas que tinha e como ajudar a meu tio com seu caso, tendo muito apoio e juda com tudo que precisei.
    Quem quiser acessar e dar uma olhada:

    www.cliquecontraocancer.com.br

    Abraços a todos.

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