by Roberto M.
As onicomicoses são infecções que atingem as unhas, causadas por dermatófitos ou outros fungos como leveduras do gênero Cândida, leveduras exógenas e outros gêneros de fungos existentes na terra e em madeiras apodrecidas.
A característica principal da onicomicose (micose de unha que também é conhecida popularmente como tinha da unha) é o engrossamento e o amarelamento das unhas.
Nesse tipo de micose há acúmulo de material escamoso que se desprende da parte de baixo da unha e podem ocorrer outras alterações tais como, as linhas transversais, longitudinais, afundamentos, variações na coloração e deslocamento.
As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido, encontrado nos sapatos, favorece o crescimento dos microorganismos.
Para evitar a onicomicose, é aconselhável que se adotem cuidados redobrados com relação à higiene, como por exemplo: secar bem os pés (com toalha pessoal) após tomar banhos em locais comunitários e usar sandálias individuais nas áreas de piscinas; evitar umidade nos pés por períodos prolongados e o uso de calçados fechados que dificultam a transpiração.
Outro aspecto importante que deve ser observado é quanto ao material utilizado pelas manicures. Este deve ser esterilizado e bem conservado.
Além disso, deve-se tomar cuidado e evitar os cortes e machucados na região das unhas, principalmente, nos salões de beleza, pois qualquer machucado ou trauma pode propiciar o aparecimento da micose, que é facilitada pela entrada de microorganismos.
Quanto à cutícula, a dica é não retirá-la em demasia, pois ela age como uma proteção para a unha, e a sua ausência pode facilitar o aparecimento da micose.
É importante saber, que pessoas com micose nas unhas podem sim usar esmalte. O esmalte acaba sendo um tipo de proteção, não agravando a doença. Existem, inclusive, medicamentos à base de esmalte, que podem ser usados nos casos de micose em estágio não muito grave.
O tratamento para essa afecção é sempre medicamentosa. O médico deve colher o material debaixo da unha e fazer exame micológico direto para identificar o tipo de fungo. A partir daí será prescrito o antifúngico específico para o problema.
Quando a unha está muito comprometida (mais da metade) o remédio deverá ser sistêmico, via oral.
O tratamento deve sempre ter acompanhamento médico. A terapia sistêmica (que não é local), poder apresentar efeitos colaterais, possíveis intervenções medicamentosas e também só o médico poderá determinar exatamente o término do tratamento.
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