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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A coagulação do Sangue. Defesa natural do organismo contra hemorragias.

A formação da fibrina é a fase final do processo que produz a coagulação do sangue, determinando o fim da hemorragia
by Roberto M.
Existe no nosso organismo um mecanismo importantíssimo contra perdas excessivas de sangue: a coagulação.
Estamos sempre sujeitos a sofrer traumatismos que podem romper vasos sanguíneos; a coagulação auxilia na interrupção das hemorragias fechando os vasos sanguíneos abertos e impedindo que o sangue extravase.

Normalmente, o sangue em circulação é líquido, coagulando-se somente quando sai dos vasos sanguíneos. Fora dos vasos, o sangue perde rapidamente a fluidez. Torna-se inicialmente viscoso e adquire progressivamente consistência gelatinosa, transformando-se num coágulo semi-sólido.

Simplificadamente podemos dizer que o mecanismo de coagulação do sangue consiste em uma extensa reação em cadeia, onde há a participação de diversas substâncias sanguíneas e celulares. Essas substâncias agem umas sobre as outras, culminando com a formação de uma proteína especial, chamada FIBRINA, que é a responsável final pela coagulação.

A fibrina se deposita sob a forma de um emaranhado de fios microscópicos, que acabam por aprisionar as células sanguíneas que estavam extravasando. Esses fios, após serem formados, aderem uns aos outros, às células do sangue, aos tecidos e à superfície interna danificada dos vasos. Eis que se forma o coágulo: o sangue extravasado transforma-se numa massa gelatinosa que interrompe a hemorragia.

No entanto, esse é o final do processo de coagulação; para que a fibrina se forme é necessário que vários outros fatores aconteçam.

A fibrina é resultado da transformação do fibrinogênio (proteína diluída no plasma sanguíneo). Para que o fibrinogênio se transforme, necessita da intervenção da trombina que, por sua vez, é o resultado da transformação da protrombina (uma proteína formada no fígado).

A responsável pela transformação da protrombina é a tromboplastina, substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas (pequenos fragmentos celulares originados de grandes células da medula vermelha dos ossos).

Quando o sangue sai dos vasos sanguíneos, devido a algum ferimento, as plaquetas se aglutinam e liberam a tromboplastina, iniciando aí a reação em cadeia. Como os tecidos, quando traumatizados, também liberam a mesma substância, às vezes o sangue se coagula mesmo por baixo da pele; como quando se prende o dedo em uma porta, formando o sangue “pisado”.

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