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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Leucócitos: defensores do organismo contra infecções.

Leucócitos ou Glóbulos Brancos. Através de fagocitose ou formando anticorpos, defendem o organismo contra infecções

Glóbulos Brancos ou Leucócitos, ajudam a defender o organismo contra infecções.
by Roberto M.
O que são leucócitos? Para que servem os glóbulos brancos? Quais os tipos de leucócitos? O que é fagocitose? E diapedese?

Sabemos que o sangue é fundamental para nossa existência e que ele é composto por vários elementos, cada um exercendo uma determinada função no organismo.


Um desses elementos presentes no sangue é o leucócito, também chamado de glóbulo branco.
Os leucócitos ou glóbulos brancos defendem nosso organismo contra micróbios e outros invasores. Embora representem menos de 1% do volume total do sangue, sem eles seríamos destruídos pelos microrganismos que invadem nosso organismo pelo ar, pela água e pelos alimentos.

Nosso organismo está constantemente exposto a bactérias, vírus, fungos e parasitas que podem nos causar várias doenças.

SISTEMA DE DEFESA

Para evitar as patologias, possuímos um sistema especial para combater os diferentes agentes tóxicos e infecciosos.
Esse sistema especial de defesa é composto de leucócitos e de células derivadas de leucócitos. São duas as maneiras que essas células trabalham para evitar doenças:
1) Destruindo os agentes invasores por fagocitose (ingerindo, “comendo” os microrganismos);
2) Formando anticorpos que destroem ou inativam os agentes invasores.

TIPOS DE GLÓBULOS BRANCOS

Normalmente são encontrados seis tipos de leucócitos no sangue:
1) Neutrófilos polimorfonucleares (62% dos glóbulos brancos);
2) Eosinófilos polimorfonucleares (2,3% dos glóbulos brancos);
3) Basófilos polimorfonucleares (0,4% dos glóbulos brancos);
4) Monócitos (5,3% dos glóbulos brancos);
5) Linfócitos (30% dos glóbulos brancos);
6) Plasmócitos (ocasionais)

Os primeiros três tipos, os polimorfonucleares, têm uma aparência granulosa e, por isso, são chamados granulócitos.

Os granulócitos e os monócitos protegem o organismo contra os invasores, ingerindo-os, ou seja, por fagocitose.

Os linfócitos e os plasmócitos funcionam juntamente com o sistema imune formando anticorpos, que irão destruir ou inativar os microrganismos invasores.

Nosso corpo possui, em média, 6000 a 10000 leucócitos por milímetro cúbico de sangue. O aumento do numero de glóbulos brancos pode indicar a presença de uma infecção.

PROCESSO EVOLUTIVO DOS LEUCÓCITOS

Os leucócitos são formados em parte na medula óssea (os granulócitos, os monócitos e alguns linfócitos) e, em parte, no tecido linfoide (os linfócitos e os plasmócitos). Após sua formação, são transportados pelo sangue para as diferentes partes do corpo onde serão utilizados. Os leucócitos têm a capacidade especial de realizar a diapedese, ou seja migrarem para fora dos vasos capilares. 

Leucócitos ou Glóbulos Brancos fazendo fagocitose e diapedese.

Os glóbulos brancos formados na medula óssea, especialmente os granulócitos, são armazenados na medula até serem necessários no sistema circulatório.
Os linfócitos são, na sua maioria, armazenados em várias áreas de tecido linfoide (gânglios linfáticos, baço, timo), com exceção de um pequeno número que está sendo transportado no sangue temporariamente.

A razão principal da presença dos glóbulos brancos no sangue é a de serem transportados da medula óssea ou do tecido linfoide para as áreas do corpo onde são necessários.

Uma vez liberados da medula óssea, os granulócitos vivem de 4h a 8h circulando no sangue e quatro a cinco dias em outros tecidos. Durante uma infecção grave, este período de vida diminui para poucas horas, pois os granulócitos atuam rapidamente na área infectada, desempenham sua função e são destruídos no processo.

Os monócitos vivem de 10h a 20h no sangue, antes de atravessarem a membrana dos capilares para os tecidos (diapedese). Aí eles se avolumam e viram macrófagos teciduais, podendo viver durante meses o mesmo anos. Esses macrófagos teciduais são os responsáveis pela defesa contínua dos tecidos contra as infecções.

Os linfócitos entram no sistema circulatório continuamente, junto com a linfa drenada dos linfonodos e outros tecidos linfoides. Após algumas horas passam para os tecidos, depois retornam à linfa e voltam para o tecido linfoide ou para o sangue várias vezes. Existe uma circulação contínua de linfócitos pelo organismo. Os linfócitos têm uma vida média de semanas, meses ou mesmo anos, dependendo da necessidade do organismo.
Bibliografia: 1) Guyton & Hall – Tratado de Fisiologia Médica – 9ª Edição – Editora Guanabara Koogan.
                     2) Gewandsznajder, Fernando - Nosso Corpo - Editora Ática.

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