Aids é o acrônimo de Acquired immune deficiency syndrome ou Acquired immunodeficiency syndrome. Em português, é tambem conhecida por Sida (Síndrome da Imunodeficiência adquirida).
Essa síndrome é uma doença infecciosa causada pelo vírus HIV (Human immunodeficiency virus), ou seja, o vírus da imudeficiência humana.
O vírus HIV ataca o sistema imunológico (que defende o organismo contra doenças) e provoca a perda da imunidade. Como consequência surgem infecções graves e várias doenças.
Ser portador do vírus HIV não significa ter Aids. Muitos soropositivos (pessoas nas quais é detectado o vírus HIV no sangue) podem ficar anos sem desenvolver a doença e sem apresentar nenhum sintoma; o período de incubação do vírus é muito longo.
Entretanto, os soropositivos, mesmo que não tenham a doença manifestada, transmitem o virús.
São várias as maneiras de contágio: relações íntimas sem proteção, compartilhamento de seringas, uso de objetos cortantes com resíduos de sangue.
A contaminação pode ocorrer também, da mãe para o filho, durante a gravidez e amamentação (transmissão vertical).
O vírus HIV está no sangue, no esperma, nas secreções vaginais e no leite materno.
Mas o que acontece após uma pessoa ser contaminada pelo vírus da Aids?
A doença pode ser dividida em três fases:
1-) Algumas semanas após o contágio, surge a fase da infecção aguda. Aparecem sintomas semelhantes a uma gripe (dor de cabeça, dor de garganta, febre, dor no corpo, calafrios)
2-) Em seguida, surge a chamada infecção assintomática que tem um tempo de duração que pode variar entre meses e anos. O sistema imunológico é afetado pelo vírus HIV, mas o organismo não fica enfraquecido o suficiente para desenvolver outras doenças.
3-) Após vários e frequentes ataques, as células de defesa do sistema imunológico se enfraquecem e são destruídas. Esta é a fase mais grave da doença, é a Aids proprpiamente dita. É a chamada doença sintomática. Devido à baixa imunidade do organismo, o corpo fica vulnerável a várias doenças oportunistas e infecções comuns. Nessa fase, os sintomas mais comuns são febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. Para que doenças como hepatite, pneumonia e tuberculose não ataquem o soropositivo, ele deve fazer tratamento com os medicamentos apropriados.
E como é esse tratamento?
O acompanhamento médico deve ser feito em todas as fases, mesmo na assintomática. Todos os portadores do vírus HIV precisam fazer consultas e exames regularmente. Isso vai avaliar a evolução clínica do paciente e é fundamental que ele tome os remédios de acordo com as indicações médicas.
Os medicamentos não vão eliminar a doença, mas vão auxiliar a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. O coquetel anti-Aids é distribuido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) desde 1996.
Alguns cuidados básicos sempre devem ser tomados para se prevenir o contágio:
- Nas relações sexuais, preservativos devem ser usados. Tanto a camisinha masculina como a camisinha feminina.
- Usuários de drogas injetáveis não devem compartilhar seringas e agulhas. O risco é muito grande. Usar descatáveis.
- Esterelizar os instrumentos cortantes (alicate de cutícula, tesoura de unha).
- Medicamentos anti-Aids, usados pela gestante, reduzem a transmissão vertical (mãe-filho) do vírus HIV.
- Portadores de Aids e de outras doenças infectocontagiosas não podem ser doadores de sangue.
O diagnóstico da Aids é feito com exames de sangue específicos. Entre seis e doze semanas após o contágio, o vírus e seus anticorpos poderão ser detectados.
O período entre a contaminação e a produção de anticorpos é chamado de janela imunológica. Se o exame para detecção do HIV for executado durante a janela imunológica pode acontecer de o resultado dar um falso negativo. Recomenda-se por isso, aguardar um ou dois meses para refazer o teste.
Artigos Recomendados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário