by Roberto M.
A sobrecarga das faculdades mentais sem a ação equilibradora da atividade
física, é a causa de muitas doenças no mundo moderno. Dizendo de outra maneira,
a excessiva atividade mental não acompanhada do exercício físico necessário,
traz à tona inúmeras enfermidades.
O sistema nervoso, o sistema muscular, o sistema ósseo, fazem parte do mesmo
organismo.
O mesmo sangue que alimenta o cérebro, também nutre os braços, as pernas e o
coração.
Os mesmos pulmões que dão oxigênio para o tecido nervoso, também o fazem para
o tecido ósseo.
Os rins eliminam detritos, tanto do sistema nervoso quanto dos músculos.
Desse modo, podemos concluir que, a vitalidade do sistema nervoso depende,
claramente, do bem-estar do corpo inteiro.
O executivo de uma grande empresa de negócios, mesmo ficando sentado o dia
inteiro em sua escrivaninha, chega cansado ao fim do dia. É como se tivesse
feito pesadíssimos exercícios físicos.
Entretanto, a causa dessa fadiga é completamente diferente daquela que faz
cansar o trabalhador braçal.
A fadiga nervosa do trabalho sedentário resulta da acumulação de vários
detritos e do esgotamento dos alimentos nas células nervosas.
O cansaço produzido por atividades físicas é atenuado, simplesmente, por um
período de descanso. Já na fadiga nervosa, uma mera parada na atividade não é
suficiente para se voltar ao normal. A melhor maneira de aliviar o cansaço
mental é utilizar os músculos em atividades moderadas.
O exercício físico acelera a circulação do sangue, promovendo a eliminação
dos detritos e reprovisionando de alimentos as células do sistema nervoso.
O estresse do dia a dia produz uma tensão emocional da qual não é fácil se
livrar. É como uma panela de pressão prestes a explodir. O resultado é a fadiga
nervosa.
O exercício físico leve proporciona uma válvula de escape para a energia
emocional acumulada.
A alta tensão da vida moderna requer capacidade física como fator
indispensável para o melhor funcionamento da mente e do corpo.
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