by Roberto M.
Vimos no artigo “O olho humano. Componentes, nomenclatura e
estrutura”, os nomes das partes do olho e como
essas partes estão organizadas para formar o nosso órgão da
visão.
Baseados nisso, vamos, agora, falar sobre o funcionamento desse órgão.
Como
funciona nosso olho? Como as imagens são formadas?
Portanto, é bom dar uma lida
no artigo supracitado (é só clicar no link), para relembrar os nomes e a posição
de cada componente que iremos falar a seguir.
Os raios luminosos que chegam dos objetos, quando olhamos para eles, penetram
em nossa córnea, atravessam o humor aquoso passam pela
pupila, pelo cristalino e pelo humor vítreo e atingem a
retina, na qual se forma uma imagem invertida do objeto.
A quantidade de luz que chega à retina depende da maior ou menor abertura da
pupila. O diâmetro da pupila é controlado por um reflexo, através do sistema
nervoso autônomo. Além da luz, há outros fatores que podem provocar dilatação da
pupila, tais como o medo, o interesse e outras emoções.
O cristalino, como se fosse uma lente flexível e transparente de uma máquina
fotográfica, serve para tornar as imagens mais nítidas. Sua elasticidade lhe
permite mudar de forma para focalizar objetos situados a diferentes distâncias.
Essa capacidade é chamada de acomodação visual e é realizada através de
pequenos músculos ligados a ele.
Se os objetos estão distantes, o cristalino fica mais delgado.
Se os objetos estão mais próximos, ele fica mais espesso.
Juntamente com a córnea, o cristalino concentra os raios luminosos de modo a
formar uma imagem invertida no fundo do olho, na retina, que é a camada mais
interna e sensível à luz e devido à acomodação visual, essa imagem é projetada
com a máxima nitidez.
Entretanto, a imagem só será percebida quando as mensagens nervosas que
partem da retina chegarem ao cérebro, órgão que nos fornecerá a imagem correta,
pois “aprendeu” a interpretar corretamente o que estamos vendo e a imagem
invertida não é percebida, mas, sim, a posição correta.
Como já vimos, na retina encontramos os cones e os bastonetes.
Nos cones e bastonetes há substâncias que sofrem transformações químicas
quando recebem a luz. Essas transformações originam mensagens elétricas que são
levadas pelo nervo óptico até o cérebro, órgão em que a imagem será percebida.
A função da retina, portanto, é transformar a luz em mensagens nervosas que
serão levadas pelo nervo óptico até o cérebro.
Os bastonetes são células bem sensíveis à luz e captam imagens em lugares
pouco iluminados. Só que não distinguem cores, e as imagens fornecidas não são
muito nítidas.
Nos bastonetes, existe uma substância chamada púrpura visual ou
rodopsina. Quanto maior a quantidade dessa substância, melhor será a
nossa visão sob luz fraca. A púrpura visual é derivada da vitamina A. É por esse
motivo que a falta dessa vitamina leva a uma condição chamada cegueira
noturna.
Já os cones funcionam em ambientes mais iluminados, fornecendo imagens
coloridas e mais nítidas.
Nós vemos imagens coloridas porque temos três tipos de cones na retina: os
que reagem melhor à luz vermelha, os que reagem ao verde e os que reagem ao
azul. As cores que percebemos dependem da combinação dos sinais nervosos
enviados pelos três tipos de cones.
Enquanto os bastonetes são encontrados com maior frequência na periferia da
retina, os cones estão mais concentrados numa pequena região, a fóvea.
A fóvea, por ter grande quantidade de cones, é a região de melhor percepção
visual.
Os detalhes de uma imagem são formados na fóvea.
Os detalhes de uma imagem são formados na fóvea.
Bibliografia: 1) César, Sézar & Bedaque – Ciências, entendendo a natureza
– Editora Saraiva – 18° Edição.
2) Gewandsznajder, Fernando – Ciências, nosso corpo – Editora Ática – 1ª
Edição
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Tirei um pictirígio grande e de mais de 40 anos no olho esquerdo e há uma catarata precisando ser operada, quanto tempo após retirar o pictirígio devo aguardar para fazer a cirurgia da catarata. carpebraz@gmail.com
ResponderExcluirSomente a avaliação do seu médico poderá responder corretamente a esta pergunta.
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